FOI NO MÊS de Novembro que a “Mais Alentejo” juntou mais de duas centenas dos seus leitores, colaboradores, autores e anunciantes num Hotel Design de Tróia e, caldeando-os com autarcas do Alentejo, deputados da Nação, mulheres bonitas e figuras das artes, do desporto e do espectáculo, procedeu à entrega dos prémios atribuídos pelo seu público, num ambiente de festa, de requinte, boa mesa e alegre e discreta elegância.
Não faltava lá ninguém, o espectáculo parecia uma entrega de Óscares, não houve quem não estivesse agradado e a alegria durou até ás tantas.
Foi neste ambiente e nesta festa que houve quem resolvesse atribuir-me e entregar-me o Prémio Carreira - Jornalismo da “Mais Alentejo”. Posso ter muitas suspeitas, mas estou em crer que foi o António Sancho, a alma desta revista, o “culpado” disto ter acontecido. O que é uma injustiça, por haver outros mais merecedores. Mesmo que não pense assim, têm de concordar que me fica bem dizer tal coisa.
A verdade é que com o andar dos anos, uma pessoa vai acumulando distinções e assim, inesperadas, como foi esta, a sensação que se tem é a de os amigos estarem a despedir-se por termos alguma doença má que ignoramos e de que ninguém nos fala. Deus me perdoe, mas estes prémios de carreira, com que se celebra e se arruma uma vida de trabalho, assemelham-se a elogiosos obituários publicados pela secção de necrologia de uma publicação.
Se a minha saudosa avó Felicidade fosse viva, de certeza que não perdoaria. Punha o seu sorriso sardónico e dizia-me, com o carinho com que sempre me tratou:
-Oh filho! Depois disto, só três badaladas e um balde de cal…
P.S.- Deixem-me que deseje a todos os que aqui trabalham e aos que lêem esta revista um Natal muito feliz e uma passagem de ano cheia de alegria e felicidade.
Não faltava lá ninguém, o espectáculo parecia uma entrega de Óscares, não houve quem não estivesse agradado e a alegria durou até ás tantas.
Foi neste ambiente e nesta festa que houve quem resolvesse atribuir-me e entregar-me o Prémio Carreira - Jornalismo da “Mais Alentejo”. Posso ter muitas suspeitas, mas estou em crer que foi o António Sancho, a alma desta revista, o “culpado” disto ter acontecido. O que é uma injustiça, por haver outros mais merecedores. Mesmo que não pense assim, têm de concordar que me fica bem dizer tal coisa.
A verdade é que com o andar dos anos, uma pessoa vai acumulando distinções e assim, inesperadas, como foi esta, a sensação que se tem é a de os amigos estarem a despedir-se por termos alguma doença má que ignoramos e de que ninguém nos fala. Deus me perdoe, mas estes prémios de carreira, com que se celebra e se arruma uma vida de trabalho, assemelham-se a elogiosos obituários publicados pela secção de necrologia de uma publicação.
Se a minha saudosa avó Felicidade fosse viva, de certeza que não perdoaria. Punha o seu sorriso sardónico e dizia-me, com o carinho com que sempre me tratou:
-Oh filho! Depois disto, só três badaladas e um balde de cal…
P.S.- Deixem-me que deseje a todos os que aqui trabalham e aos que lêem esta revista um Natal muito feliz e uma passagem de ano cheia de alegria e felicidade.