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O “MAIS CASCAIS” trouxe-me lágrimas aos olhos ao publicar aquela ternurenta foto dos entes queridos da D. Maria José Lacerda e Melo que deram vida ao Clube Naval. Que saudades dos “Stars” e dos “Snipes” e suas gloriosas tripulações, pendurados na grua, desce a rampa, sobe a rampa, antes e depois da regata!?
A incontornável Zezinha, para seus amigos do peito, teve porém um lapso que se repercutiu na legenda que não referia na foto o Sr. almirante Henrique Tenreiro, em primeiro plano à direita, de fato cinzento, sendo com o Sr. Almirante Américo de Deus Rodrigues Thomaz - então apenas ministro e autor do célebre Decreto 100 que restauraria a nossa Marinha Mercante que democratas de água doce se encarregariam de afundar - as duas únicas figuras a envergar chapéu, no meio de tantos ilustres “sportsmen” em cabelo e corpinho bem feito.
Que me perdoe a Zezinha este atrevimento, mas confesso-lhe que não posso ver um ostracizado! Magoou-me mais a recordação de ter visto o pobre do Trotsky apagado das imagens em São Petersburgo e em Yalta, do que a circunstância de ter tentado sem sucesso, com o meu saudoso amigo Dr. Salles Lane, trazer o almirante do Brasil, onde acabaria por morrer na miséria, impedido de regressar à Pátria Amada.
O nosso povo, na sua azougada ternura, dizia que o Almirante, que tantos cargos ocupava e tantas funções desempenhava, “tinha mais lugares do que um autocarro de dois andares”.Imagino o desvelo e o fervor intelectual que Jorge Coelho, António Vitorino,Pina Moura e tantos outros esforçados socialistas e sociais democratas poriam em conversas com o almirante Tenreiro se o têm deixado retornar.
.O “MAIS CASCAIS” trouxe-me lágrimas aos olhos ao publicar aquela ternurenta foto dos entes queridos da D. Maria José Lacerda e Melo que deram vida ao Clube Naval. Que saudades dos “Stars” e dos “Snipes” e suas gloriosas tripulações, pendurados na grua, desce a rampa, sobe a rampa, antes e depois da regata!?
A incontornável Zezinha, para seus amigos do peito, teve porém um lapso que se repercutiu na legenda que não referia na foto o Sr. almirante Henrique Tenreiro, em primeiro plano à direita, de fato cinzento, sendo com o Sr. Almirante Américo de Deus Rodrigues Thomaz - então apenas ministro e autor do célebre Decreto 100 que restauraria a nossa Marinha Mercante que democratas de água doce se encarregariam de afundar - as duas únicas figuras a envergar chapéu, no meio de tantos ilustres “sportsmen” em cabelo e corpinho bem feito.
Que me perdoe a Zezinha este atrevimento, mas confesso-lhe que não posso ver um ostracizado! Magoou-me mais a recordação de ter visto o pobre do Trotsky apagado das imagens em São Petersburgo e em Yalta, do que a circunstância de ter tentado sem sucesso, com o meu saudoso amigo Dr. Salles Lane, trazer o almirante do Brasil, onde acabaria por morrer na miséria, impedido de regressar à Pátria Amada.
O nosso povo, na sua azougada ternura, dizia que o Almirante, que tantos cargos ocupava e tantas funções desempenhava, “tinha mais lugares do que um autocarro de dois andares”.Imagino o desvelo e o fervor intelectual que Jorge Coelho, António Vitorino,Pina Moura e tantos outros esforçados socialistas e sociais democratas poriam em conversas com o almirante Tenreiro se o têm deixado retornar.
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