NESTES ÚLTIMOS tempos, diverti-me mais com o Presidente Ben Ali, da Tunísia, do que com os nossos tristes candidatos à sorte de presidir aos destinos da gruta do Ali Babá.
Ergo-me e fico em sentido perante a dignidade e a coragem do povo tunisino, na rua, a dizer “basta” e a enfrentar os projécteis dos seus “democratas” em fuga. E curvo-me diante da dignidade dos antigos dignitários dos diferentes quadrantes da política tunisina, do Presidente Bourguiba para cá, porque em vez de baterem palmas à roubalheira, como nós vemos por cá haver quem faça, resolveram reunir-se e estudar soluções para os problemas da Tunísia.
O período áureo do presidente Ben Ali, de que os tunisinos agora se libertaram, bem podia dar origem a uma academia em Portugal, com dinheiros dos fundos sociais europeus, e a pólos de excelência nas nossas Jotas e nas nossas excelsas ONG e fundações, tudo para aprofundarem o saber.
O povo veio para a rua por não aguentar três coisas: o desemprego e os salários baixos duma economia amarfanhada; os impostos cada vez mais pesados e a subida dos preços dos combustíveis e bens de primeira necessidade; e a roubalheira desavergonhada dos “democratas” que estavam no poder em Tunes.
Basta referir que Ben Ali e sua família, a começar pela “madame”, que era cabeleireira, acumularam nestes aninhos de Governo mais de três biliões de euros desviados dos dinheiros públicos e dos bancos. E o genro de Ben Ali, casado com a sua filha Nasrine, tinha leões criados a bifes do lombo no jardim do palácio oferecido pelo sogro no dote do casamento.
Estes pequerruchos dos Ben Ali nunca fizeram nada na vida. Não são como os nossos pobres “boys” que têm de puxar pelo bestunto e esmifrarem-se nos ministérios, petróleos e na banca dum país falido como o nosso, cujos políticos seniores se arrastam de mão estendida pelo mundo, como os romenos e os albaneses andam a fazer nos semáforos das nossas cidades.
Ergo-me e fico em sentido perante a dignidade e a coragem do povo tunisino, na rua, a dizer “basta” e a enfrentar os projécteis dos seus “democratas” em fuga. E curvo-me diante da dignidade dos antigos dignitários dos diferentes quadrantes da política tunisina, do Presidente Bourguiba para cá, porque em vez de baterem palmas à roubalheira, como nós vemos por cá haver quem faça, resolveram reunir-se e estudar soluções para os problemas da Tunísia.
O período áureo do presidente Ben Ali, de que os tunisinos agora se libertaram, bem podia dar origem a uma academia em Portugal, com dinheiros dos fundos sociais europeus, e a pólos de excelência nas nossas Jotas e nas nossas excelsas ONG e fundações, tudo para aprofundarem o saber.
O povo veio para a rua por não aguentar três coisas: o desemprego e os salários baixos duma economia amarfanhada; os impostos cada vez mais pesados e a subida dos preços dos combustíveis e bens de primeira necessidade; e a roubalheira desavergonhada dos “democratas” que estavam no poder em Tunes.
Basta referir que Ben Ali e sua família, a começar pela “madame”, que era cabeleireira, acumularam nestes aninhos de Governo mais de três biliões de euros desviados dos dinheiros públicos e dos bancos. E o genro de Ben Ali, casado com a sua filha Nasrine, tinha leões criados a bifes do lombo no jardim do palácio oferecido pelo sogro no dote do casamento.
Estes pequerruchos dos Ben Ali nunca fizeram nada na vida. Não são como os nossos pobres “boys” que têm de puxar pelo bestunto e esmifrarem-se nos ministérios, petróleos e na banca dum país falido como o nosso, cujos políticos seniores se arrastam de mão estendida pelo mundo, como os romenos e os albaneses andam a fazer nos semáforos das nossas cidades.
«Mais Alentejo» - Jan-Fev 2011
1 comentário:
ola adorei seu blog um abraço
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